Ponto histórico no Guarujá “A casa na pedra”

Gregori Warchavchik (1896-1971), arquiteto nascido na Ucrânia e vindo para o Brasil em 1923 tinha um escritório de arquitetura onde foram revelados alguns talentos como Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Charles Bosworth e também Henrique Cristofani (ou Verona, como gostava de ser chamado). Pelo fato do arquiteto do Edifício Sobre as Ondas, Jayme Fonseca Rodrigues, ter morrido durante a construção da obra, Roberto Braga contratou o escritório de Warchavchik para projetar uma casa debruçada acima do mar.
Verona foi então incumbido de desenhar a casa que brotava das rochas e erguendo-se para dividir as praia das Astúrias e Pitangueiras.
O que impressiona nesta construção são os interferes naturais como maresia, ressaca, umidade, além do tempo que não danificaram esta obra projetada em 1952.
Uma curiosidade foi que esta casa serviu como cenário para o filme “O Puritano da Rua Augusta”, produzido e estrelado por Amácio Mazzaropi.
Projeto dos arquitetos Oswaldo Corrêa Gonçalves e Jayme Campello Fonseca Rodrigues, o edifício “Sobre as Ondas” por suas características se configuraria como um dos primeiros exemplares de arquitetura moderna vertical a ser construído no litoral de São Paulo, em 1945. Incorpora características centrais do racionalismo de Le Corbusier – piloti, planta livre, terraço jardim – e a curva, presente em projetos modernistas brasileiros. A curva, aliás, é a própria configuração do edifício, que parece abraçar o mar, e ao mesmo tempo dominar a paisagem. Esta subversão da paisagem à técnica se faz muito presente no discurso modernista.
Destaca-se a construção sobre a formação rochosa que divide as praias de Pitangueiras e Astúrias, onde também se localiza a Casa de Pedra, construída em 1952, cujo projeto de Henrique Cristófani, o “Verona”, […] [escritório Vaidergorn/Verona] fora encomendado pelo mesmo idealizador do Edifício Sobre as Ondas, Roberto Braga.
A Casa de Pedra utilizou as rochas como parede e apoio estrutural, que afloram na área interna da casa sejam como parede, seja como banheira. Possui linguagem típica da arquitetura moderna como lajes planas, elementos geométricos e amplo emprego de ferro e vidro.
Ambas as edificações são revestidas externamente com pastilhas e constituem elementos indissociáveis e marcantes na paisagem do litoral do Guarujá.
Fonte: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Fonte: ipatrimônio

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